Estou recibindo por diversas vías a mensaxe: "SOS: compre XA manifesto escritor@s defensa decreto galego e galescolas contra Núñez glotofago etnocida. Pasao en sms e internet". Ignoro a quen lle se ocorreu semellante torpeza. Núñez vai ser presidente da Xunta durante os próximos catro anos, como pouco. Nada en positivo imos lograr del se empezamos insultándoo e desafiándoo. Os escritores, en moitas ocasións, pensamos que a nosa relevancia social é meirande da que é.
Commentaires sur "GLOTÓFAGO?", "ETNOCIDA?"
- Cadro conforme Mr. Galeguzo. A época da tracendencia dos "intelectuais", hai tempo que pasou a melhor vida. Como no nos quedemos com Chomsky. Talvez o ultimo exemplo de intervención directa foi Sartre, con un certo reflexo en determinados sectores dunha parte da sociedade. Hoxe, en dia, non pretenderemos que o duo Savater-Rosa Díez, tenhem incidência real.Mais algo haverá que facer contra os afrikaners do tipo Corina Porro-Carlos Negreira-Cesar Casal (La Voz), Luis Ventoso (La Voz), Lois Blanco (La Voz) y....Santiago-"Emile Zola"/"Yo protesto"...porque eles non va ter piedade: van malhar en ferro frío, perante, como sempre, a pasividade de todos nós...Asi que, nada de lavar-se as mâos: haverá que sair a rua (por certo, como na canción de José Afonso, sempre viva , sempre de actualidade...), pero a xento do comun..
Nouveau commentaire
No que diz respeito do segundo, esta sociedade cada vez dá menos importância à arte, e só consome produtos... é mais ou menos o que se passa com a maioria dos comuns, que "devoramos" a comida, mas não a "comemos", isto é, não apreciamos as suas partes constitutivas e como chegam ao resultado final. Não "apreciamos". Com a arte, o mesmo, vemos um filme, lemos um livro, miramos uma escultura, passamos o tempo com uma banda desenhada... mas só isso, passamos o tempo, entremo-nos e não apreciamos a sua arte.
E sobre o primeiro... determinados segmentos da sociedade, ainda hoje, sobre-valoram a incidência social dos artistas (escritores incluídos, é claro
Um exemplo do fracasso disto último é o "Manifiesto por la lengua común", impulsionado por um grupo de «escritores e intelectuales» [sic] do espanholismo e que após um mês de presença maçadora nos meios acabou por desaparecer da actualidade e dos subconscientes.
Com esse precedente (igual que aconteceu com o seu homólogo galego), que sentido faria um manifesto de escritores contra a previsível atitude da nova Junta do PP? Esta sociedade consome, e não daria mais relevância a um manifesto impulsionado por escritores do que a um anúncio qualquer... seria uma gota no meio do oceano.
O que compre é sair às ruas, porque isso é algo que se vê, que não se passa tão despercebido. Mas para sair às ruas cumpre fazê-lo com motivações concretas e com objectivos concretos. Não serve mainfestar-se em genérico "contra a discriminação do galego", mas por situações precisas. Isto é, manifestar-se por escolas em galego, manifestar-se em prol do decreto do galego, manifestar-se polo direito de ser atendido em galego na sanidade pública... por cousas concretas, resumo. E concluo.